Recebemos a inesperada visita de Lenice e Iolanda nos brindando com o livro “EM NOME DA POESIA” do irmão Alcides Buss, professor, editor e poeta. Com mais de vinte livros publicados, conquistou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte; pela obra infantil do ABC-O Jabuti (finalista), por Cinza de Fênix & Três Elegias, e o Prêmio Fernando Pessoa (UBE/RJ), por Janela para o Mar, entre inúmeros outros. Atualmente, coordena o Círculo de Leitura de Florianópolis.
O livro “EM NOME DA POESIA” de narrativa envolvente, já nas primeiras páginas. Dentre os capítulos, vários deles dedicados a Medianeira que descreve o caminho de sua infância que chegou com a família em 1955. Muito bem descrito na apresentação pela Editora Caminho de Dentro que selecionamos alguns contextos: ”os caminhos da infância levam à nova fronteira no Oeste do Paraná, de matas vigorosas exigindo coragem e espírito desbravador. Ainda escondido na criança, o poeta assiste a chegada do asfalto da BR277 e a construção da Ponte da Amizade entre Brasil e Paraguai. Espanta-se com a coragem dos operários nos altos andaimes sobre o Rio Paraná. Mais tarde, choro com o sumiço da cachoeira das Sete Quedas na represa Hidrelétrica Itaipu. Na década 70, o poeta retornou a Santa Catarina, Joinville, depois da alegria das artes lhe dar novas cores e novo significado, se transfere para a Ilha de Santa Catarina. A universidade (UFSC) lhe abastece o corpo e a alma com novas e vibrantes energias. Na linha do tempo o livro abrange o período que vai da queda de Getúlio Vargas ao apogeu do governo Lula. Tem como cenário principal a Região Sul com seus fluxos migratórios, dificuldades de adaptação e esforço de integração na cultura nacional. A trajetória de um poeta independente serve como pano de fundo e de fio condutor da narrativa. A autor-poeta revela num P.S. (Post Scriptum) a incrível história da mala esquecida de Jorge Amado. Ao retornar ao Brasil, em plena ditadura Vargas, Amado deixa para trás uma mala com documentos, fotografias, anotações, poemas e um romance inacabado, os quais, recém-descobertos, foram parar na Ilha de Santa Catarina.”
É um orgulho ter essa personalidade entrelaçada com Medianeira. Sua expressão se espalha pelo país e para o mundo. Para nós desse site uma maneira de aquecer a curiosidade para que mais pessoas se deliciem com essa obra abrangente. (Da Redação Mirtis/Pesquisa)
Mirtis, parabéns pela profissional competente que você é. Parabéns pela pessoa sensível, comprometida e inovadora que brota de sua alma realizando novos projetos e alimentando nosso Ser com essas preciosidades da história, especialmente, de Medianeira.
Estimada Mirtis
Muito grato pela bela matéria sobre meu novo livro, Em Nome da Poesia. Tenho muito orgulho por ter construído
essa história entrelaçada com a história de Medianeira.
Parabéns Mirtis por nos manter atualizado sobre o passado e recordar personalidades que foram capítulos na história de Medianeira e Região. Parabéns família Buss. Parabéns Alcides. Logo estarei passando por Medianeira com meu novo livro (também sobre poesia). Abraços.