Presidente da ADESG Nacional no lançamento do II CEPE da Pós-Graduação em Foz do Iguaçu foi enfático em dizer que o Brasil não tem projeto de nação. Urge tê-lo.
Diante de um público voltado aos interesses nacionais no Auditório da Polícia Federal, na noite deste 15 de agosto, Dr. Gustavo Alberto Trompowsky Heck presidente da ADESG ( Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra), falou sobre a necessidade de se conhecer a realidade nacional e do mundo para que se possamos enfrentar os desafios e sermos capazes de propor soluções para preservação dos valores, aperfeiçoamento das instituições e da democracia. Abordou sobre a situação econômica, a realidade fragmentada do poder político do país, decomposição da família e dos princípios. E que o país para ser soberano precisa ter segurança, desenvolvimento e capacidade de defesa para defender suas riquezas- função esta precípua das Forças Armadas.” Não lhe compete segurança pública, não foram treinados para esta função”- argumentou o palestrante.
Quanto ao Brasil no contexto mundial foi ponderado de que temos enormes riquezas, maior reserva de água potável, minerais estratégicos, energias alternativas e um forte agronegócio que poderá superar os Estados Unidos. Portanto, temos autonomia alimentar e energética e não se tem a militar. E é o poder militar que estabelece as regras do jogo. Países como a Rússia, Estados Unidos, França, Inglaterra e China estabelecem um poder insuperável- eles tem poder militar e nuclear. No nuclear está inclusa a Coreia do Norte.
Estes serão alguns dos temas da Pós-Graduação do II CEPE- Gestão em Ciência Política, Estratégica e Planejamento com Ênfase em Fronteiras resultado da união da VUP Inteligência em Negócios, ADESG e Faculdade Internacional ESIC Bunissess & Marketing School com apoio do IDESF- Instituto do Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras. Tudo conduzido para reflexão dos problemas do Brasil com foco local, regional, da Tríplice Fronteira e internacional, sob a égide dos princípios da ética, da moral e da cidadania. Curso ministrado por professores com profundo conhecimento dos conteúdos também de forma internacional, inclusive com parceria de Universidade de Lisboa. Os temas do II CEPE foram discutidos com os promotores do curso que objetiva também repensar o país para ajudar a traçar um projeto de nação.
Complementamos essa reportagem de como a ADESG Foz foi reativada e está ajudando dinamizar Pós-Graduação CEPE e sobre a atuação da ADESG nacional que se propõe a repensar o País:
ADESG FOZ- Foi possível a efetivação das Pós porque foi reativada a Delegacia Regional da ADESG de Foz do Iguaçu presidida pelo advogado Jaime Luiz Remor com jurisdição em Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Medianeira, Matelândia, Missal e Santa Helena. Dr. Remor afirmou a nossa reportagem que a ADESG representa a disposição do brasileiro que quer ver o bem, o desenvolvimento do Brasil. A s Pós atendem esta demanda e estão abertas a todos os profissionais liberais e servidores públicos com curso superior, oportunizando assim conhecimento de planejamento estratégico utilizado pela Escola Superior de Guerra-ESG responsável pela definição das questões macro do Brasil em nível de governo federal. E com a reativação da associação em Foz, se está possibilitando que os participantes do curso possam discutir vários eixos da economia, logística, educação, saúde, segurança e infraestrutura da região de fronteira- uma contribuição através dos estudos que serão concluídos pelos alunos.
ADESG NACIONAL- Segundo o presidente da ADESG Nacional Dr. Gustavo Alberto Trompowsky Heck, é a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra que faz a divulgação das propostas, pensamento da ESG. Instituição esta voltada basicamente para pensar o Brasil, para refletir e propor soluções para segurança e defesa do País. Sua rede nacional permite que se faça vários cursos, encontros, seminários com uma modelagem adaptada dos cursos que a ESG realiza. Participam civis e militares para estudar o Brasil, pensar o País. Diferente dos cursos universitários de formação voltada para uma área. Essa determinação de multiplicação de cursos influencia no desenvolvimento, tanto é que, por um longo período formulou-se muitas propostas de Planejamento Estratégico através da ESG. O método de planejamento, inclusive é repassado nos cursos, ampliando-se a discussão e permitindo a formulação de políticas estratégicas voltadas para o desenvolvimento.
A ESG influenciou no governo por um período, isto quando o Brasil tinha uma proposta de desenvolvimento em massa, como nos governos de Juscelino Kubitschek e nos governos militares- o Brasil nesses períodos tinha uma proposta desenvolvimentista de 1950 a 1980. E foi justamente o período em que em que o crescimento foi mais acentuado. O que mostra a importância desse trabalho. Depois quando cessa essa proposta, a ESG deixa de participar diretamente. Hoje poderia in fluenciar mais porque os estudos estão voltados para a segurança e defesa. O Brasil carece de segurança e de uma cultura de defesa que a ADESG poderia ajudar a criar essa mentalidade.
Para o presidente da ADESG nacional, o Brasil diante da crise, que não é exclusiva do Brasl, é também internacional de incertezas, de instabilidade; mesmo assim começa apresentar alguns indicadores positivos, face a equipe econômica do atual governo ter credibilidade- em economia é importante o binômio credibilidade e confiança. Apesar da crise, temos uma Bolsa de Valores extremamente valorizada, se começa a resgatar o consumo, isto mostra uma certa tomada do desenvolvimento. O grande problema é como conjugar isso com a política, na equação das reformas e fazer com que os políticos pensem mais no país e menos no corporativo e no pessoal-um grande desafio.
*Da Redação Jornalista Mirtis Maria Valério – Adesguiana