A participação será on-line e o Município vai apresentar o programa Agricultura Urbana
O Município de Cascavel foi convidado a participar do Fórum Global para a Alimentação e a Agricultura (GFFA), que vai acontecer no período de 19 e 20 de janeiro, em Berlim na Alemanha. O evento é realizado todos os anos pelo governo alemão. Cascavel vai participar de um painel, com o programa Agricultura Urbana, para expor os excelentes resultados que o programa cascavelense obteve desde sua implementação, em fevereiro de 2017. O Fórum será on-line.
Os detalhes da participação de Cascavel no evento foram acertados hoje (21) entre o gerente do Território Cidadão, Ailton Lima e Pedro Ivo Ferraz da Silva, responsável pelo setor de Ciência e Tecnologia na Embaixada do Brasil na Alemanha.
Cascavel será a única cidade brasileira a participar do GFFA sobre agricultura urbana. O Fórum Global para Alimentos e Agricultura é uma conferência internacional sobre questões de política agroalimentar . Foi através da Apex-Brasil( Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos ) que o Fórum Global para Alimentação e Agricultura tomou conhecimento do programa desenvolvido em Cascavel.
Agricultura Urbana O programa Agricultura Urbana foi criado em fevereiro de 2017, ainda como projeto em um terreno de propriedade privada de 500 metros quadrados, no bairro Cascavel Velho. De lá para cá, as equipes do Território Cidadão trabalharam junto à comunidade durante um ano, dentro do projeto. Em 2018, foi transformado em programa com aprovação da lei Municipal 6.874/18 que implementa e transforma o projeto em programa, ele passa a ser política pública do Município e salta de 22 hortas em 2018 para 84 hortas em 2020.
Os espaços de cultivo variam de 500 a 40 mil metros quadrados e beneficia 220 famílias de forma direta. O Agricultura Urbana é um programa altamente replicável, possível de ser implementado em qualquer município do planeta e que trouxe para Cascavel, com um investimento muito pequeno, um retorno muito grande. Não só do ponto de vista da segurança alimentar, mas principalmente do ponto de visita social, porque as hortas em Cascavel acabaram se tornando um espaço de convivência social e nestes período de pandemia, ela foi também um espaço importante para que as pessoas mantivessem, suas ocupações ao mesmo tempo em que produziam alimentos para sua subsistência.
Cultivo Na agricultura urbana, por se tratar do cultivo no perímetro urbano e da dificuldade de irrigação dos canteiros, os responsáveis pelo programa usaram culturas que necessitam de pouca água e menor trato, para que as pessoas possam realizar esta atividade em seu período de folga, períodos alternativos. Dentro do AU, “temos desde hortaliças , mandioca , batata doce, quiabo, frutíferas, ervas medicinais e aromáticas. Com relação ao aipim e a batata doce, são alimento biofortificados, alimentos mais ricos em ferro, potássio, vitaminas B e C, para que possam complementar e suprir as carências destes nutrientes na alimentação da população”, explicou Ailton Lima.
As hortas do Agricultura Urbana são desenvolvidas com base nos ODS, em especial o ODS 17, através de parcerias com a iniciativa privada e Copel.
Participantes do GFFA Cerca de dois mil visitantes internacionais da politica, indústria, ciência e sociedade civil discutem um tópico central. No último dia de evento acontece a maior conferencia informal de Ministros da Agricultura do Mundo, um destaque do GFFA.
Cerca de 70 ministros da agricultura de todo o mundo e representantes de alto nível de mais dez organizações internacionais, adotam um comunicado político conjunto sobre o respectivo tema central.
Participação de Cascavel Com o tópico deste ano, o GFFA aborda dois desafios particularmente importantes para o abastecimento global de alimentos que requerem cooperação global.
“Vamos apresentar neste painel como a agricultura urbana desenvolveu papel importante para as famílias envolvidas neste período de pandemia. Os alimentos produzidos tem garantido alimentação a longo prazo para uma dieta balanceada, apesar das pandemias e das mudanças climáticas”. As informações são da SECOM. (Fonte: cgn.inf.br/)