O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) localizado numa área urbana de Manaus com 379.868,41 metros quadrados, impressiona por gerar e disseminar conhecimento, tecnologia e capacitar recursos humanos para o desenvolvimento da Amazônia. Criado em 1952, pelo presidente Getúlio Vargas, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Os primeiros anos do INPA foram caracterizados por pesquisas, levantamentos e inventários da fauna e da flora. Atualmente, o desafio é expandir de forma sustentável o uso dos recursos naturais da Amazônia que conta com o Núcleo de Apoio à Pesquisa do Acre, Pará, Rondônia e Roraima, atraindo pesquisadores do mundo.
A maior parte dos pesquisadores tem foco nos tópicos de ecologia, zoologia e botânica, buscando referências no acervo de inventários e pesquisas. Alguns projetos desenvolvidos no INPA se destacam tais como o Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBIO), Projeto Dinâmico Biologia de Fragmentos Florestais (PDBFF) e sete Projetos da Rede de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTS).
A estrutura é ampla e conta com o Centro de Pesquisa, Bosque da Ciência e oportuniza nos Campus Cursos de Pós-Graduação em: Agricultura no Trópico Úmido, Biodiversidade e Biotecnologia, Biologia de Água Doce e Pesca Interior, Botânica, Ciência de Florestas Tropicais, Clima e Ambiente, Ecologia, Entomologia, Genética, Conservação e Biologia. Além de dinamizar pesquisas nas reservas florestais e biológicas, estações experimentais e bases flutuantes.
BOSQUE DA CIÊNCIA- Como visitante, tive acesso somente ao Bosque da Ciência que é um espaço aberto ao público, onde pudemos comprovar a opção de lazer, de educação cultural, científica e ambiental. Foi inaugurado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 1995 com a proposta de abrir o instituto ao público. Passou por revitalizações nos governos dos presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O bosque é um fragmento de floresta de 13 hectares que possui fauna em cativeiro (peixes-boi, ariranhas, jacarés, quelônias, botos) e fauna livre (roedores, macacos, aves, répteis, insetos). No local se tem a oportunidade de percorrer trilhas (até suspensas) que dá acesso aos atrativos onde se depara com espécies da flora como a “tanimbuca” árvore de mais de 600 anos (pesquisadores estão tentando salvá-la, pois o tronco está se deteriorando), além de outras variedades: mogno, açaí, andiroba, plantas aquáticas etc… Aberta ao público a Casa da Ciência que possui um museu com informações científicas e de exposição permanente, Casa do Caboclo, Auditório, Maloca Indígena para comercializar artesanato de várias etnias.
Surpreende a mostra da flora e da fauna, uma riqueza científica, cultural e ambiental. (Da Redação Mirtis)