Faltam poucos dias para o Paraná abrir as cancelas que suspende cobrança de pedágio em todo o Anel de Integração que terá consequência imediata, desemprego. Serão dispensados cerca de 7.000 postos de trabalho. Dos quais 2.431 diretos e 5.634 indiretos. Nessa dispensa, estão inclusos os da Concessionária Ecocataratas que ultrapassa 1.000 funcionários, 330 diretos e 718 indiretos que atuam nas Praças de Pedágio e no Serviço de Atendimento ao Usuário(SAU). Os reflexos chegam por aqui na Região Oeste.
A preocupação é geral. E a de se lamentar, visto que o Paraná, como o país estar passando por dificuldades na geração de emprego, o que aumentará o número de desempregados. Até que muitos profissionais poderiam ser absorvidos pelas novas concessionárias, mas face à licitação não ser realizada esse ano, somente no último trimestre de 2022, a situação se complica e origina insegurança.
Por outro lado, o DNIT e o DER, órgãos ligados aos governos federal e estadual vão assumir toda a responsabilidade, partir de 28 de novembro às 00:00h. Nesse dia, as cancelas de todas as rodovias pedagiadas do Anel de Integração serão levantadas para não baixar durante pelo menos um ano – uma malha de 2.493 km de rodovias divididas em seis lotes interligados, que eram administrados pela iniciativa privada e mantidos pela cobrança de pedágio interligando Curitiba, Ponta grossa, Guarapuava, Cascavel, Foz do Iguaçu, Campo Mourão Maringá, Paranavaí, Londrina e Paranaguá, sob a gestão das concessionárias Econorte, Viapar, Ecocataratas, Caminhos do Paraná, CCRRodonorte e Ecovia.
Mesmo que já sejam tomadas todas as providências quanto a administração e manutenção das rodovias estaduais e federais deixa os usuários inseguros, se vai ou não funcionar adequadamente. Acredita-se que essa insegurança perpassa também aos gestores das esferas federal e estadual. Vamos aguardar…para avaliar… se essa decisão de cancelar os contratos e abrir as cancelas foi a mais acertada. E almejar que muitos desses funcionários sejam aproveitados pelas novas concessionárias. (Da Redação Mirtis)

Serão dispensados cerca de 7.000 postos de trabalho