O ano 2022 deixa marcas- “o adeus inesperado” de muitos entes queridos. Só quem perdeu pode mensurar. São cicratizes expostas no dia a dia provocadas por um vírus que contaminou o mundo, revolucionou a ciência, o setor de saúde, conceitos, atitudes, postura, hábitos trabalho e nos isolou. Um isolamento não só físico, mas introspectivo e de questionamentos sobre a vida; sobre nossa razão de existir.
O surpreendente é que no meio desse turbilhão de perdas, brota a generosidade do ato de doar em palavras, gestos e até perceber a necessidade do outro. Sinceramente, vislumbro que nos tornamos melhores. Melhores para valorizar o que temos. Até aprendemos a nos equilibrar na gangorra do imprevisto.
No entanto, o incrível é que ainda não podemos comemorar por motivos vários. A começar pela não colaboração individual ante o coletivo, desinformação, novas variantes do vírus e sua politização. Mas temos esperança de poder celebrar…