ENTRELINHAS

– Sabe-se que este ano 2023 marca o fim do período de 50 anos de vigência do anexo C do tratado de Itaipu. Documento esse que oficializa o pagamento dos royalties aos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu. O assunto está em discussão pelos governos do Brasil e Paraguai.

– Só que segundo declarações da Binacional não há nenhum movimento de alteração do pagamento dos royalties. Enquanto os dois países quiserem, continua em vigor. No entanto, os Municípios Lindeiros estão em mobilização junto a Câmara, Senado e Governo Federal para que fato seja oficializado a continuação dos royalties.

– A divisão em royalties por município em dólar/mês: Diamante do Oeste (23,1 mil); Entre Rios do Oeste (135,1 mil); Foz do Iguaçu (829 mil); Guaíra (209,5 mil); Itaipulândia (738,2mil); Marechal Cândido Rondon (230,2 mil); Medianeira (4,8 mil); Mercedes (79,3 mil); Missal (164,6 mil)

– Mundo Novo (MS) 60,4 mil; Pato bragado (193,3 mil), Santa Helena (1.083,2 mil); Santa Terezinha de Itaipu (172,1 mil); São José das Palmeiras (8 mil); São Miguel do Iguaçu (373,4 mil); e Terra Roxa (6,5 mil). Os royalties correspondem proporcionalmente a cada município, dependendo da área produtiva agrícola inundada pela formação do Lago de Itaipu-uma compensação.

– O assunto do momento são as estradas do Paraná que arranham o coração da economia do estado e pode causar um rombo superior a R$ 800 milhões. As constantes paralizações do trajeto até o Porto de Paranaguá pela BR -277. Desde o fim dos pedágios que passa de ano e meio. Passou ser responsabilidade do DNIT,  mas o estado acabou assumindo os reparos. Os problemas se somam a má conservação também de rodovias estaduais. Tudo reflete de políticas equivocadas do poder público. 

LER & PENSAR …

+ Merece aplausos a iniciativa reciclável de Medianeira com o repasse dos sacos de ráfia aos munícipes. Só que aqueles sacos dia e noite, finais de semana pendurados fica estranho. Tem munícipe apostando que, daqui a pouco, vão nos denominar de “Cidade dos Sacos Brancos”. Já fomos “Capital do Ouro Branco”, ”Passarela do Turismo” e hoje?

+ Essa é de Edu Linguari: “Gente mau caráter também estuda, vira médico, juiz, engenheiro, professor etc… Tem nada haver achar que quem tem estudo vai ser boa pessoa,”.

+ Pessoal não perde. Com a prisão daqueles antidemocráticos que invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal em 8 de janeiro, muitos deles continuam presos outros foram liberados com tornozeleira eletrônica. Muitos sugerindo de que poderiam usar capinha patriota na tornozeleira.

+ Assim que começou a vacina “biovalente” uma enxurrada de fakes espalhadas pondo em dúvida a proteção da variante original do vírus causador da Covid-19 contra a as cepas que surgiram depois, incluindo a Ômicron. Já se sabe a que ideologia os autores pertencem, o jeito é nem considerar…

+ Se as cancelas de pedágio das Rodovias do Anel de Integração do Paraná foram erguidas em 27 de novembro de 2021 sem pensar nas consequências, hoje se paga o preço da não conservação das rodovias. E ainda não se sabe quando voltarão à normalidade. A de se perguntar se os pedágios são ou não um mal necessário? (bem que poderiam ter negociado prorrogação da concessão e não tomar uma decisão que transpareceu ser eleitoreira).

+ Deve-se refletir sobre a enxurrada de cursos superiores que não estão sendo preenchidas as vagas, tanto do poder público, quanto privado. O que está faltando são cursos técnicos para o trabalho. Tem que fazer pesquisa para direcionar o ensino. Se formar no ensino superior e não ter colocação no mercado já é uma realidade. Ah! E tem cursos com poucos alunos em cada turma.

+ E mais o MEC informou que 605 cursos de graduação do país, avaliados em 2021, têm qualidade considerada insatisfatória. Entre os cursos de licenciatura, como matemática, história, letras e química- que que formarão futuros professores de escolas públicas e privadas.

+ É oportuno saber que o Brasil terminou o ano 2022 com 8.674 obras públicas paralisadas, de acordo com o painel de dados feito pelo Tribunal de Contas da União. O Paraná tem, pelo menos, 355 obras municipais paralisadas, 43 estaduais e 329 federais- incluindo a UNILA aqui na Região Oeste. 

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