A política foi a grande vencedora nessas eleições, deixando o radicalismo de lado. Poucos votos para a extrema direita e extrema esquerda. Não houve polarização, o que prevaleceu foi a racionalidade do voto. O eleitor, em sua maioria, optou por partidos convencionais como DEM, PSDB, PP, MDB e PSD (que é um filhotinho do PSDB)-uma direita mais civilizada. Quanto aos vereadores, a opção foi mandar para casa quem não devia continuar. Muita renovação, principalmente nos legislativos municipais. Vamos ficar na torcida para que, no segundo turno, a polarização não seja extrema para o bem da democracia.
Oportuno registrar uns versos do poema de Antônio Roberto Soares, que se não consola os perdedores, pelo menos, os leva a refletir:
A perda faz parte
A queda faz parte
É impossível vivermos satisfatoriamente
Precisamos aprender a perder, a cair, a errar
Impossível ganhar sem saber perder
Impossível andar sem saber cair
Impossível acertar sem saber errar.
Bem aventurado aquele que consegue
receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda…
o acerto e o erro…
o triunfo e a queda…