O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Medianeira (CMDM), instituído em lei dia 08 de março de 2016 garante os direitos da mulher, prioriza a efetivação da lei Maria da Penha está envolvendo segmentos da sociedade para dinamizar ações de prevenção. O primeiro ato público deu-se em 24 de novembro na Praça Angelo Darolt iniciando assim a Campanha de Conscientização que se estendeu até 30 de novembro. Campanha esta criada pela ONU que definiu 25 de novembro como o principal Dia Laranja da Não Violência contra a Mulher.
A colunata do espaço do evento foi adornada com laços laranja identificativos dos parceiros para exaltar a importância da união de esforços, reforçado pelas falas da secretária de Assistência Social Delcir Berta Aléssio que elogiou a abrangência do movimento unindo associações, entidades, OAB, clubes de serviço, instituições de ensino e religiosas para que se possa assegurar à mulher participação, conhecimento de seus direitos como cidadã. Seguindo-se a vice-presidente do CMDM Sueli Fermino, representando a presidente Stella Cristina Brandenburg justificou a mobilização do Dia Laranja como um acesso de amparo às vítimas de assédio, agressões e descriminação na sociedade que deve ser contínuo e permanente para construção de uma sociedade mais justa; apontou estatísticas de violência contra a mulher e como denunciar. Usou da palavra também a presidente do Clube Soroptimista de Medianeira Lourdes Brunhera Bogoni que reforçou que o ativismo laranja já vem sendo bandeira do Clube desde o ano passado, por determinação da Federação Soroptimist na realização de palestras e ações de conscientização em parceria com a Sicredi Vanguarda: agora se une ao Conselho Municipal para ampliar as atividades. E isto é muito gratificante.
Presentes as Conselheiras do CMDM, apoiadores, representantes das secretarias de Assistência Social, Educação e Esportes, vereadores Pedro Seffrin e Sidney França, Polícia Militar e imprensa. Se inicia assim uma diretriz ampla para promover, desenvolver e apoiar atuações que visem a defesa dos direitos da mulher, combate a violência e contra formas de discriminação. Sob nossa ótica, deveria ser incluído no movimento também atitudes comportamentais das mulheres para que não instiguem provocações de toda ordem em lugares públicos. (Da Redação Mirtis)