Esta era a fila na Agência da Caixa Econômica Federal de Medianeira nesta segunda-feira. Praticamente toda a quadra defronte Caixa, dobrando para a Rua Pará, isto por voltas das 11 horas da manhã. Pessoas de todas as idades, perfilados, de pé, com sede e fome por estar há horas aguardando atendimento. Uma cena nunca vista antes, o que reflete o desajuste social deste país. Difícil acreditar o desespero de muitos, numa região considerada – uma das que mais gera emprego.
No entanto, mesmo que muitos setores considerados essenciais continuaram trabalhando, outros voltassem a funcionar com restrições, respeitando os critérios para o enfrentamento do coronavírus, não dispensando seus funcionários ou fazendo acordos, o número em busca do benefício assusta. Lá estavam trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos. Benefício este concedido pelo Governo Federal com o objetivo de fornecer proteção emergencial no período da crise causada pela pandemia Covid-19, em todo Brasil, por um período de três meses. Já pagos mais de 50 milhões.
Sabe-se que milhares de brasileiros buscam o benefício, mesmo já tendo feito cadastro no aplicativo Caixa Tem, mas não acessaram a Poupança Social Digital por razões diversas, mas principalmente por não entenderem o funcionamento bancário e o aplicativo. A saída é enfrentar a fila para fazer o saque do valor em espécie nos canais de atendimento da Caíxa ou nas Lotéricas.
A Caixa Econômica de Medianeira está fazendo o possível para atender a todos, tendo como critério o limite diário possível, já que atende também os que buscam benefício de Missal, Itaipulândia, Matelândia e Serranópolis do Iguaçu. (Da Redação Mirtis)