Silvio Barros ex-prefeito de Maringá, consultor de sustentabilidade esteve em Medianeira a convite do CODEMED (Conselho de Desenvolvimento Socioeconômico de Medianeira) para provocar a sociedade organizada a ter uma maneira diferente de pensar – uma avaliação do que temos e como podemos ser. Ele foi enfático em afirmar em todos os encontros na ACIME, OAB, Prefeitura, Câmara Municipal e UTFPR que a sociedade civil e organizada é responsável de construir o futuro, pautando essa visão para o poder público.
Segundo Barros, planejar é pensar como será o futuro sob a ótica do espanhol Josep Piqué, referência em ecossistemas de inovação que visualiza três futuros possíveis: impossível, provável e desejável. São questões que devem ser refletidas para saber o que queremos e para onde almejamos ir.
Outros aspectos que merecem a atenção são a inteligência artificial e a robótica que está alterando e transformando a cada dia diversos setores. A geração de emprego e muitas atividades irão desaparecer. E ponderou que os municípios deveriam planejar um setor para a requalificação, além de estarem atentos em prever que 85% das profissões que existirão ainda não foram criadas. O desafio é também preparar as crianças e adolescentes para o mercado de trabalho. Deixou a indagação:- Como planejar o futuro se as salas de aula estão iguais a 100 anos atrás?
Cabe ao CODEMED pensar o futuro e apresentar uma agenda para as gestões públicas. Exige um planejamento em longo prazo e um processo colaborativo da sociedade de forma contínua, estabelecendo prioridades.
De fato Silvio Barros veio para provocar as lideranças de Medianeira. O futuro vai depender da capacidade de desenvolver as potencialidades e saber dirigi-las, além de interpretar que é na escola que se concebe o acerto do futuro. (Da Redação Mirtis Texto/Fotos)