Caravana do Oeste fatura milhões no Oriente

19 municípios da AMOP integram o comboio exportador que empinou  R$ 1,47 bilhão na China em 2017

Dos 54 municípios que integram a AMOP (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), 19 registraram vendas para a China, incluindo Hong Kong, em 2017. Com Palotina e Cascavel liderando o comboio exportador, a região faturou nada menos que US$ 451,11 milhões (R$ 1,447 bilhão) em negócios com os chineses.

Esse valor corresponde mais de 8% das exportações do estado do Paraná para a potência do Oriente no período. É tanto dinheiro que daria para comprar um latifúndio de 36,1 mil hectares na região ao preço de R$ 40 mil o hectare. Ou montar uma frota de 12.480 camionetas cabine dupla ao preço de R$ 116 mil a unidade.

No sentido inverso, a China é fornecedora de produtos para praticamente todas as cidades da região. Como é o caso de Capitão Leônidas Marques e Boa Vista da Aparecida, que no ano passado importaram bens made in China no montante de US$ 675,2 mil e US$ 51,6 mil, respectivamente.

Produtos do Oeste paranaense chegam hoje aos cinco continentes. A região exporta para os principais países e blocos econômicos. São dezenas de clientes, incluindo até destinos pouco prováveis como Paquistão, Macedônia, Namíbia, Aruba e um remoto conjunto de ilhas no Oceano Índico que atende pelo nome de República das Maldivas.

Os dados da Secex – Secretaria de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, mostram que em 2017, na área da AMOP, Foz do Iguaçu e Guaíra lideraram as exportações para o Paraguai, com vendas no valor de US$ 175,31 milhões e US$ 13,82 milhões, respectivamente.

Ainda no ano passado, o maior parceiro comercial da pequena Brasilândia do Sul foi Bangladesh, que comprou milho no valor de US$ 1,38 milhão. Já Diamante do Oeste exportou farináceos para a Venezuela, e a germânica Quatro Pontes acertou o tom com a terra de Bob Marley e do reggae, com vendas no total de US$ 1,50 milhão; a Jamaica foi o principal comprador do município, seguido da Argentina (US$ 1,15 milhão). (Revista Pitoco)

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