Avenida que leva este nome por representar o marco histórico da fundação de Medianeira “24 de outubro de 1951” ao chegarem os carpinteiros para construir a República (casa para abrigar os primeiros moradores), carpintaria, ferraria nas imediações onde se encontra o Hotel Passarela- as margens da BR-36 hoje 277 que faz conexão com Tríplice Fronteira. Também foi nessas margeantes que começou a colonização e instalação das primeiras empresas como ilustra a foto sede do Escritório da Dall’Oglio Madeiras desativado que resiste ao tempo. Iniciou suas atividades em 1966 e que se somou a outras tantas serrarias que convergiu para denominar Medianeira “Capital das Serrarias”. O ciclo passou, mas o escritório continua no mesmo local- bem que poderia ser tombado como Patrimônio Histórico integrando o projeto de revitalizar a Avenida 24 de Outubro capitaneado pelo Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico de Medianeira-CODEMED através da Câmara Temática, recentemente criada para este fim.
Ufa! Até que enfim o grito de socorro para a Avenida 24 de Outubro… que está sem infraestrutura adequada, sinalização, falta de conexão entre o percurso que inicia praticamente no Ocoy Federal passa pelo Distrito Industrial (inclusive pela Ninfa), CTG Sentinela dos Pampas, Country Clube, concessionárias (Idisa) empresas comerciais, de prestação de serviço e indústrias (Lajes Patagônia), Igreja São Cristóvão, acesso a UTFPR e chega até Bom Jesus – diga-se que as margeantes dão acesso a duas cooperativas Lar e Frimesa que figuram entre as 500 Maiores e Melhores Empresas do Brasil. Podemos afirmar que 70% ou até 80% da geração de empregos e arrecadação do município de Medianeira se concentra na Avenida 24 de Outubro.
É preciso alertar que um projeto desta grandeza deve envolver precisamente as esferas municipal, estadual e federal. Tem que primar pela modernidade, acessibilidade, paisagismo. E porque não ciclovia e via para pedestres. (Da Redação Mirtis)
SE É PARA REVITALIZAR QUE OBEDEÇA UM CONCEITO DE MODERNIDADE