O novo diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), general Eduardo Castanheira Garrido Alves, tomou posse nesta segunda-feira, 8, reforçando o compromisso com a política de austeridade que vem sendo adotada pela gestão do general Joaquim Silva e Luna à frente da Itaipu, mantenedora do parque.
Indicado pelo general Silva e Luna, Garrido deixou o cargo de assessor especial do Ministro da Defesa para assumir a diretoria do PTI. Ele chega com a promessa de muita dedicação e trabalho integral à missão da instituição.
Segundo Garrido, a integração do PTI com a Itaipu será cada vez maior e com foco voltado principalmente para atender as necessidades da usina, em especial a sua atividade fim, que é a geração de energia. Entre os mais importantes, o projeto de atualização tecnológica. Esse processo garantirá que Itaipu consiga produzir nos mesmos patamares de hoje, com sucessivos recordes de produção.
Com a vinda do general Garrido, a diretoria do PTI fica completa. Flaviano da Costa Masnik, diretor administrativo-financeiro, ocupava interinamente o cargo de diretor superintendente desde maio deste ano e a diretoria técnica é comandada por Rafael José Deitos. Os dois são empregados de carreira de Itaipu. O novo diretor superintendente foi eleito pelo Conselho de Curadores do PTI no dia 26 de junho.
Na solenidade de assinatura do termo de posse, o novo diretor superintendente recebeu as boas-vindas do diretor-geral brasileiro da Itaipu. Os dois já trabalharam juntos. Silva e Luna definiu Garrido como ‘um homem de véspera’. “Ele está sempre com o olho, no mínimo, no dia de amanhã”, se referindo às habilidades de planejamento do novo comandante do PTI.
De acordo com o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Garrido entra com o desafio de dar continuidade à reorganização da instituição, que agora tem como foco dar sustentabilidade à operação da usina. “O PTI terá um importante papel na atualização tecnológica da hidrelétrica, que já está em andamento”.
Após as adequações, segundo o general Silva e Luna, o PTI deve atuar com projetos de diversificações das fontes energéticas e armazenamento de energia. “Nosso foco é a missão da Itaipu, que é gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai.”
O diretor administrativo-financeiro do PTI, Flaviano da Costa Masnik, que ocupava interinamente o cargo de diretor superintendente, explicou que, para adequar a atuação às necessidades da Itaipu, o PTI já vem fortalecendo projetos como, por exemplo, de automação e simulação de sistemas elétricos e segurança de barragens.
“Tenho certeza de que o general Garrido é o líder que vai não apenas dar continuidade a essa otimização dos projetos do PTI, como efetuará os ajustes necessários na instituição”, disse ao cumprimentar o novo diretor.
Garrido reforçou seu compromisso com resultados. “Eu, que venho da área de logística, sempre tinha que entregar um suprimento na hora certa, no momento exato. Então tenho muito arraigado esse conceito de entregas”.
A otimização dos recursos da instituição também será prioridade na gestão do novo diretor superintendente. Para isso, prevê o aumento de produtividade. “Vamos buscar a valorização dos trabalhadores do PTI, buscando a motivação para que cada vez mais eles se sintam inseridos nas relações do parque e no sucesso da nossa mantenedora, porque isso representará o sucesso de todos nós”.
Garrido salientou que o compromisso que teve com o Exército, onde ficou ao longo dos últimos 44 anos, traz para o PTI muito trabalho e dedicação integral. Ele entrou para a reserva da corporação na última sexta-feira, 5.
Após a cerimônia de posse, o novo diretor do PTI conheceu o Laboratório de Automação e Simulação de Sistemas Elétricos (Lasse), que desenvolve soluções customizadas para o setor elétrico; o Laboratório Vivo de Cidades Inteligentes, que reúne sistemas como monitoramento de estações climáticas e iluminação inteligente; o Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens, que possui 21 projetos em andamento em prol da segurança da barragem da Itaipu; e o Centro de Estudos Avançados em Proteção de Estruturas Estratégicas (Ceape²), que atua na segurança proteção e defesa de infraestruturas críticas. (Assessoria)